Após uma experiência traumática, o sujeito pode ficar aprisionado a um momento. As relações com o mundo externo despertam essa memória e o caminhar em círculos torna a existência uma inesgotável viagem ao passado, permanecendo o sujeito prisioneiro no tempo, como se fosse um lugar de permanência. A psicanálise favorece ao sujeito tornar esse tempo relativo, porque ainda que sobrevenham os gatilhos que o levem ao passado, ele saberá lidar melhor com essas circunstâncias.
Alguém pode ter uma história parecida com a sua, podem ser até idênticas, mas somente você pode dizer como se sente e sobre a intensidade desse sentir, em relação ao que aconteceu. Deparando-se com seu mundo interno, numa análise, torna-se possível ressignificar suas experiências.
Num percurso psicanalítico você vai descobrindo suas forças interiores.
Num percurso analítico você descobre novos caminhos, novas oportunidades.
A culpa integra a vida psíquica do sujeito desde a infância. Ela surge, conforme a psicanálise Kleiniana, quando o bebê passa a ser sujeito, apercebe-se de que existe um outro e deseja fazer reparações. Porém, quando a culpa passa a ser um sentimento que consome o sujeito, nas inúmeras situações da vida, num sofrimento sem fim, surge o apego às formas aparentes de alívio. Também é um convite para uma análise.
Ressignificar a própria história, num percurso analítico é como voltar-se para o nascer do sol, deixando a escuridão da noite pra trás, sabendo que continua lá, mas não assombra mais.