Após uma experiência traumática, o sujeito pode ficar aprisionado a um momento. As relações com o mundo externo despertam essa memória e o caminhar em círculos torna a existência uma inesgotável viagem ao passado, permanecendo o sujeito prisioneiro no tempo, como se fosse um lugar de permanência. A psicanálise favorece ao sujeito tornar esse tempo relativo, porque ainda que sobrevenham os gatilhos que o levem ao passado, ele saberá lidar melhor com essas circunstâncias.